Dilma Rousseff aciona governos e nega crise institucional.
Menos de 24 horas depois dos protestos em 13 capitais que levaram às ruas 1 milhão de pessoas, a presidente Dilma Rousseff montou uma estratégia para sair do cerco político.
Ministros não esconderam da presidente a preocupação de que protestos comecem a ameaçar as instituições.
Além de comandar uma reunião com ministros, no Palácio do Planalto, para avaliar o impacto das manifestações no País, Dilma telefonou para governadores e prefeitos, na tentativa de construir um pacto para estancar o clima de insegurança nas ruas, e negou a existência de "crise institucional" no País.
O governador Cid Gomes defendeu a convocação de plebiscitos sobre temas polêmicos, como a maioridade penal, a construção de obras caras - como o trem-bala ligando São Paulo ao Rio - e a redução do poder de investigação do Ministério Público, assunto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37. "Vou dizer isso a Dilma", contou Cid.
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